A pedido da Isabelle Fragoso, aí vai a interpretação da carta 4 de Espadas.
4 de Espadas: "Malandragem, dá um Tempo"!
Lembra dessa?
Vou apertar, mas não vou acender agora
Se segura malandro, pra fazer a cabeça tem hora
Essa música logo me vem à cabeça, ao pensar no 4 de Espadas. Por 2 motivos: o primeiro, óbvio, a letra já manda a letra: não é hora de agir. Te aquieta! O segundo motivo é que, sincronicidade ou não, essa letra tem muita relação com a posição da mão delatora ou que escolhe (nego de seta!), que aponta com o dedo em riste (todos eles afim de entregar os irmãos). Na wicca, sempre se diz para olhar bem para o que queremos, quando apontamos para algo. "Enquanto 1 dedo aponta para o que se quer, 3 dedos se voltam contra nós". Tudo que vc deseja, dizem, vem três vezes para você. Na carta, repare, nosso bravo cavaleiro está deitado no que parece, pela situação e vitral, um altar de uma igreja. E também 3 espadas apontam para ele, enquanto uma, abaixo dele, aponta para fora.
Esta carta fala para parar, se distanciar das críticas suas e mesmo dos outros. Não vale comprar briga neste momento. Deixa, como canta o Bezerra e Frejat, "essa pá de sujeira ir embora". Melhor guardar forças e esperar o momento mais apropriado para que a sua opinião e sua inteligência possam se manifestar de forma positiva e serem ouvidas adequadamente. Agora, há disputas, contendas, gente disposta a usar tudo que você disser contra você (no tribunal). Há uma guerra lá fora, guerreiro! Essa reserva é boa até mesmo contra pessoas que, concorrentes/inimigos seus, estão dispostos a fazer intrigas e mesmo a roubar suas ideias, território, cargo e até bens mesmo. Aperta, mas não acende agora. Aproveite este tempo pra descansar o seu corpo, acalmar a sua mente, meditar e, por que não, orar. Igual ao nosso cavaleiro aí. Ao invés de pensar mal dessas pessoas que lhe rodeiam, envenenando seu cérebro com ideias de perseguição, menos valia, raiva e ressentimento... ore por elas. Deseje que elas melhorem. Que tenham também boas ideias e ideais. Que evoluam. Que entendam o seu ponto de vista. Mesmo que você se sinta um "santo do pau oco" fazendo isso. Para um guerreiro de espadas, baixar a guarda e se fazer de 'santo' é difícil, eu entendo. Mas pense que é apenas temporariamente. Porque agora não é o melhor momento de agir de outra forma.
Às vezes esta carta aparece num pós-divórcio, pós-disputa/concorrência, pós-faculdade, etc. Num momento, enfim, que você teve que brigar muito para conseguir o seu quinhão. Você está cansado, precisa se dar ao luxo de se dar um tempo, pois se desgastou demais nesse processo. A carta não sinaliza nem vitória nem derrota. Muito possivelmente a batalha continua - divórcio, concorrência, estudo, etc. Mas agora é hora de dar uma parada. Os documentos foram encaminhados, as provas entregues, as defesas feitas. Não há o que se fazer agora a não ser esperar a próxima etapa. Então, nada de ficar pensando, elucubrando novas estratégias, remoendo o passado do que devia ou não devia ter feito. Nem se adiantar em nada! Aceite, o que está feito, está feito. Dê-se ao luxo de relaxar. Você merece "o descanso do guerreiro". Entregue a Deus, peça pelo melhor e finja-se de morto. Há muita vida pela frente!
É você não está vendo
Que a boca tá assim de corujão
Tem dedo de seta adoidado
Todos eles afim de entregar os irmãos
Malandragem dá um tempo
Deixa essa pá de sujeira ir embora
É por isso que eu vou apertar, mas não vou acender agora
Que a boca tá assim de corujão
Tem dedo de seta adoidado
Todos eles afim de entregar os irmãos
Malandragem dá um tempo
Deixa essa pá de sujeira ir embora
É por isso que eu vou apertar, mas não vou acender agora
Essa música logo me vem à cabeça, ao pensar no 4 de Espadas. Por 2 motivos: o primeiro, óbvio, a letra já manda a letra: não é hora de agir. Te aquieta! O segundo motivo é que, sincronicidade ou não, essa letra tem muita relação com a posição da mão delatora ou que escolhe (nego de seta!), que aponta com o dedo em riste (todos eles afim de entregar os irmãos). Na wicca, sempre se diz para olhar bem para o que queremos, quando apontamos para algo. "Enquanto 1 dedo aponta para o que se quer, 3 dedos se voltam contra nós". Tudo que vc deseja, dizem, vem três vezes para você. Na carta, repare, nosso bravo cavaleiro está deitado no que parece, pela situação e vitral, um altar de uma igreja. E também 3 espadas apontam para ele, enquanto uma, abaixo dele, aponta para fora.
Escolheu esta carta? Olhe bem para a sua mão... |
... e finja-se de morto! |
Sendo do naipe de espadas, ligado ao elemento ar, estamos falando de questões lógicas, de pensamentos, conflitos e escolhas. Alguns pensamentos, assim como nossas palavras, podem ferir. Pensamentos críticos, de julgamento, que separam como facas, cortantes como navalhas. O que você pensa dos outros, os defeitos você aponta nos outros... sua mente, com esta carta, está cheia de críticas e opiniões cruéis sobre o que você está vendo e sobre os que lhe cercam. Talvez você até tenha coerência nos seus julgamentos. Mas aqui não se trata de estar certo ou errado. Mas do que você ganha ou perde com a sua verdade. "É melhor ter paz do que ter razão", diria alguém sábio. E é este o momento.
Esta carta fala para parar, se distanciar das críticas suas e mesmo dos outros. Não vale comprar briga neste momento. Deixa, como canta o Bezerra e Frejat, "essa pá de sujeira ir embora". Melhor guardar forças e esperar o momento mais apropriado para que a sua opinião e sua inteligência possam se manifestar de forma positiva e serem ouvidas adequadamente. Agora, há disputas, contendas, gente disposta a usar tudo que você disser contra você (no tribunal). Há uma guerra lá fora, guerreiro! Essa reserva é boa até mesmo contra pessoas que, concorrentes/inimigos seus, estão dispostos a fazer intrigas e mesmo a roubar suas ideias, território, cargo e até bens mesmo. Aperta, mas não acende agora. Aproveite este tempo pra descansar o seu corpo, acalmar a sua mente, meditar e, por que não, orar. Igual ao nosso cavaleiro aí. Ao invés de pensar mal dessas pessoas que lhe rodeiam, envenenando seu cérebro com ideias de perseguição, menos valia, raiva e ressentimento... ore por elas. Deseje que elas melhorem. Que tenham também boas ideias e ideais. Que evoluam. Que entendam o seu ponto de vista. Mesmo que você se sinta um "santo do pau oco" fazendo isso. Para um guerreiro de espadas, baixar a guarda e se fazer de 'santo' é difícil, eu entendo. Mas pense que é apenas temporariamente. Porque agora não é o melhor momento de agir de outra forma.
Às vezes esta carta aparece num pós-divórcio, pós-disputa/concorrência, pós-faculdade, etc. Num momento, enfim, que você teve que brigar muito para conseguir o seu quinhão. Você está cansado, precisa se dar ao luxo de se dar um tempo, pois se desgastou demais nesse processo. A carta não sinaliza nem vitória nem derrota. Muito possivelmente a batalha continua - divórcio, concorrência, estudo, etc. Mas agora é hora de dar uma parada. Os documentos foram encaminhados, as provas entregues, as defesas feitas. Não há o que se fazer agora a não ser esperar a próxima etapa. Então, nada de ficar pensando, elucubrando novas estratégias, remoendo o passado do que devia ou não devia ter feito. Nem se adiantar em nada! Aceite, o que está feito, está feito. Dê-se ao luxo de relaxar. Você merece "o descanso do guerreiro". Entregue a Deus, peça pelo melhor e finja-se de morto. Há muita vida pela frente!
Falando em vida... essa música não lhe deixa se sentindo o próprio malandro? Pois se tem hora pra ser bem vagabundo, é agora.