"Mas o tarô funciona de verdade... posso confiar?" - essa é uma pergunta que SEMPRE ouvimos. E é normal que ela seja feita. Afinal, se estamos consultando o Tarô, temos que ter um mínimo de certeza sobre a sua eficácia. Principalmente se estamos buscando respostas para decidir questões que podem mudar nossa vida, como a escolha de um parceiro/a, uma carreira, mudanças de cidade, etc. E aí, dizer que "sim, ele funciona porque funciona", não dá bem a segurança que queremos, não é mesmo?
Resumão sobre o que é o Tarô
O Tarô é um jogo de 78 lâminas que se dividem entre 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores. Sua origem é controversa. Sabe-se que ele se difundiu a partir da segunda metade do século 14, na Europa, num momento em que várias escolas esotéricas e artistas buscavam transmitir conhecimentos, não por palavras, mas por imagens.
São inúmeras as versões do Tarô, sendo as mais conhecidas o Tarô de Marselha, o Rider Waite, o Tarô Mitológico e o Tarô de Crowley.
Combinados, os Arcanos Maiores e Menores, numa leitura, podem revelar, através dos símbolos contidos em suas lâminas, passado, presente e tendências futuras do consulente. Ele mostra o que inclusive está velado para a pessoa.
Arcanos Maiores do Tarô criado pelo ocultista Arthur Edward Waite
Num sentido esotérico, os 22 arcanos maiores revelam as 21 etapas evolutivas que o homem – representado pelo Louco – pode percorrer em sua vida.
Já as 56 lâminas dos Arcanos Menores, divididas em 4 naipes, se relacionam às 4 funções básicas
da consciência reconhecidas pela psicologia junguiana: Paus = Intuição, Espadas = Pensamento,
Copas = Sentimentos e Ouros = Sensação. Eles também representam o mundo material (Ouros), emocional (Copas), racional (Espadas) e criativo/espiritual (Paus).
da consciência reconhecidas pela psicologia junguiana: Paus = Intuição, Espadas = Pensamento,
Copas = Sentimentos e Ouros = Sensação. Eles também representam o mundo material (Ouros), emocional (Copas), racional (Espadas) e criativo/espiritual (Paus).
Arcanos Menores do Tarô de Marselha
Oráculo: o acesso ao Inconsciente
O Tarô pode revelar o que está oculto porque, como oráculo que é, ele pode dar acesso às informações da nossa mente inconsciente.
Segundo a sabedoria ancestral, é nesta mente que estão as respostas para todas as nossas questões, já que é através dela que podemos acessar nossos registros akáshicos. Nesses registos estão guardadas todas as informações do espírito, em todas as dimensões, em todas as eras e vidas e o registro do próprio DNA. Eles contém todas as memórias do passado e presente da pessoa e das que possuem ligação com ela, bem como as informações acerca do que tendemos a fazer e a encontrar em nossa vida pela Lei da Causa e Efeito.
Este ponto de vista é corroborado por vários estudiosos do pensamento humano, em especial pelo Dr. Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. A noção de arquétipo e seu correlato, o conceito de inconsciente coletivo, faz parte das teorias mais conhecidas de Jung.
Em resumo, o tarô permite, por meio de seus símbolos arquetípicos, o acesso ao Inconsciente Pessoal e Coletivo que determinam os eventos segundo a Lei da Causa e Efeito.
Segundo a sabedoria ancestral, é nesta mente que estão as respostas para todas as nossas questões, já que é através dela que podemos acessar nossos registros akáshicos. Nesses registos estão guardadas todas as informações do espírito, em todas as dimensões, em todas as eras e vidas e o registro do próprio DNA. Eles contém todas as memórias do passado e presente da pessoa e das que possuem ligação com ela, bem como as informações acerca do que tendemos a fazer e a encontrar em nossa vida pela Lei da Causa e Efeito.
Este ponto de vista é corroborado por vários estudiosos do pensamento humano, em especial pelo Dr. Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. A noção de arquétipo e seu correlato, o conceito de inconsciente coletivo, faz parte das teorias mais conhecidas de Jung.
Em resumo, o tarô permite, por meio de seus símbolos arquetípicos, o acesso ao Inconsciente Pessoal e Coletivo que determinam os eventos segundo a Lei da Causa e Efeito.
“Toda causa tem seu efeito; todo efeito tem sua causa; todas as coisas acontecem de acordo com a Lei; o acaso é simplesmente um nome dado a uma lei não reconhecida; há muitos planos de casualidade, mas nada escapa à Lei.”
Mas, afinal, o Tarô funciona ou não?
Tarô: a arte de tirar vida das imagens |
O Tarô não falha. "As cartas não mentem jamais", como dizem. O que pode falhar, no caso, é a interpretação dessas mensagens simbólicas. Daí a importância de consultar pessoas gabaritadas para este tipo de trabalho.
Saber interpretar corretamente as mensagens que surgem numa leitura é uma arte. Mas uma arte que não requer academicismos, alto nível de desenvolvimento espiritual, avanço em graus herméticos... nada disso. Tampouco nenhum 'santo' vai baixar numa leitura. Tarô não é gira, nem tarólogo, médium ou pai/mãe de santo. Para saber ler o Tarô é necessário, em primeiro lugar, muita Intuição.
Acredite na sua Intuição. |
A Intuição é o guia do/a tarólogo/a. Seguindo esse quase instinto, seguem-se o conhecimento dos significados e dos tipos de tiragem das cartas, muita prática, ética, respeito e, aí sim, um bom repertório de conhecimentos esotéricos e de vida ajuda muito.
Também é preciso entender os limites do Tarô. Quem faz uma consulta com a intenção unicamente de prever o futuro, pode se frustrar muito. Tarô não é leitura de catástrofe ou sorte. Não é leitura de destino. A verdadeira função do Tarô é o autoconhecimento e entendimento do momento presente. A partir daí, conhecendo o arquétipo do momento, é que o futuro se abre como consequência lógica do que ele representa. Trata-se de dedução pura, sem esquecer que não se pode controlar todas as energias ou o livre arbítrio dos outros e do próprio consulente.
Além do que, há uma velha máxima indiana que nos diz que "quando se espreita o futuro, ele muda". Isso quer dizer que, quando se passa a ter plena consciência do que se está fazendo e criando no momento presente, pode-se mudar as atitudes hoje e, consequentemente, os resultados futuros.
Também é preciso entender os limites do Tarô. Quem faz uma consulta com a intenção unicamente de prever o futuro, pode se frustrar muito. Tarô não é leitura de catástrofe ou sorte. Não é leitura de destino. A verdadeira função do Tarô é o autoconhecimento e entendimento do momento presente. A partir daí, conhecendo o arquétipo do momento, é que o futuro se abre como consequência lógica do que ele representa. Trata-se de dedução pura, sem esquecer que não se pode controlar todas as energias ou o livre arbítrio dos outros e do próprio consulente.
Além do que, há uma velha máxima indiana que nos diz que "quando se espreita o futuro, ele muda". Isso quer dizer que, quando se passa a ter plena consciência do que se está fazendo e criando no momento presente, pode-se mudar as atitudes hoje e, consequentemente, os resultados futuros.
Assim, a melhor resposta para a pergunta sobre se o tarô funciona ou não está nas mãos de quem o está lendo e no que você vai fazer com as informações que adquiriu. Como tudo na vida, em mãos inexperientes, o remédio vira veneno e, nas mãos certas, a cura.